Nossa recomendação é combinar o apoio de especialistas externos para produção de projetos maiores e contar com uma pequena equipe interna para demandas menores ou atualização de projetos já criados.

Com a evolução das ferramentas de autoria, ficou mais fácil do que nunca produzir seus treinamentos online. Seguramente, podemos dizer que hoje em dia, não existe uma limitação técnica que torne um produto feito com Articulate ou iSpring necessariamente inferior do que um projeto produzido a partir de código desenvolvido do zero, que custa muito mais caro.

Essa comparação custo-benefício vem estimulando muitas empresas a serem radicais e até mesmo eliminar a presença da consultoria externa, assumindo assim toda a produção da capacitação online dentro de suas próprias equipes.

Se esse é o caso da sua empresa, muita atenção! Confira o vídeo abaixo ou o artigo a seguir.

Tecnologia é só o começo

Leve em conta que ao absorver a produção internamente, você não está apenas incorporando uma tecnologia, mas toda uma unidade de negócios. Por isso, decisões mal calculadas podem ter grande impacto. A seguir, alistamos alguns fatores:

Planejamento

Evite gargalos na produção e quebra de expectativa de qualidade. É preciso equalizar a demanda versus a capacidade de oferta de serviços a ser desempenhados pela equipe de produção. Deve-se alinhar não apenas o volume mas também as expectativas de qualidade dos entregáveis a serem gerados.

Processos

Evite baixa produtividade, retrabalhos e desperdício. É preciso estabelecer as regras e etapas dos projetos de produção interna. Leve em conta os papéis, responsabilidades, prazos e formatos de comunicação.

Conteúdo

Não adianta produzir a um baixo custo se a qualidade for ruim. O gasto total para corrigir erros de comunicação e design instrucional será muito maior. Invista em capacitação nas metodologias didáticas que geram engajamento, aprendizado e impactos no mundo real.

Custos

Produzir internamente tem um custo e pode ser bem alto, dependendo da estrutura da sua empresa. Leve em conta as despesas relacionadas ao custo de hardware licenças de software, espaço de trabalho, remuneração de equipe, gestores, especialistas, entre outros.

Tecnologia

Por fim, chegamos à tecnologia em si. Planeje a escolha da ferramenta baseado em suas necessidades de curto e longo prazo. Compare os custos de aquisição e manutenção. Não foque apenas na facilidade de operação. Ferramentas mais simples oferecem menos recursos de personalização. Ferramentas mais complexas abrem novas possibilidades, mas exigem uma equipe mais bem preparada.

Qual é a solução?

Não existe uma solução mágica, mas levar em conta os fatores acima irá aumentar as suas chances de sucesso.

Nossa recomendação é uma atuação mista: utilizar o apoio de especialistas externos para produção de projetos maiores e contar com uma pequena equipe interna para atender demandas rápidas menores ou aplicar atualizações nos projetos já criados. Para ser ainda mais eficaz, recomendamos atuar com uma consultoria que entenda plenamente o uso das ferramentas e tenha uma política aberta de fornecimento de arquivos-fonte e produção compartilhada.


Eduardo Leopold

Criativo em aprendizado digital com mais de 15 anos de experiência no setor corporativo. Palestrante e instrutor de ferramentas de autoria, design instrucional e gamificação, atendendo ativamente mais de 40 empresas nos últimos anos.

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